Na sexta -feira, Moraes havia determinado a suspensão da plataforma de vídeo no Brasil indefinidamente, até que a plataforma cumpriu ordens judiciais
BRASILIA – A rede social criada por Donald Trump, a verdade social e a plataforma de vídeo Rumble apresentaram uma liminar em um tribunal dos Estados Unidos contra o ministro da Suprema Corte (STF) Alexandre de Moraes. A informação é da Agência de Notícias da Reuters.
O pedido procura impedir que as ordens emitidas pelo Ministro, com o argumento de que “violam a soberania americana, a Constituição e as leis dos Estados Unidos”. Eles também disseram que Moraes ameaçou processar criminalmente o CEO da Rumble, Chris Pavlovski.
Na sexta -feira, 21, Moraes havia determinado a suspensão de Rumble no Brasil indefinidamente, até que a plataforma cumpriu as ordens do tribunal e o pagamento de multas. Isso ocorre porque antes de ordenar que a empresa nomeasse representantes legais no país.
A Suprema Corte já definiu que as plataformas estrangeiras precisam ser representantes no Brasil para receber intimações e responder por empresas.
Entenda a controvérsia
Em uma ordem, o ministro afirmou que a plataforma sofreu “repetidos, conscientes e voluntários em mente as ordens judiciais, além da tentativa de não se submeter ao sistema jurídico e judiciário brasileiro”.
“Chris Pavlovski confunde a liberdade de expressão com a liberdade de agressão inexistente, confunde deliberadamente a censura com a proibição constitucional de discurso e incitação ao ódio a atos não democráticos”, escreveu Moraes.
Além de exigir a indicação de um representante legal, o ministro também havia determinado o bloqueio do canal do blogueiro Allan Dos Santos e a interrupção da monetização transfere para o influenciador. Ele também ordenou que novos perfis de influenciadores fossem barrados. Outras redes sociais, como YouTube, Facebook, Twitter e Instagram, foram notificadas para bloquear as contas de Allan Dos Santos e cumpriram as decisões de Moraes.
A Suprema Corte não conseguiu convocar Rumble porque a empresa não tem um responsável no Brasil. Os advogados localizados relataram que não são representantes legais da plataforma e não têm poder para receber citações ou intimações. Em 17 de fevereiro, eles renunciaram ao mandato de agir nas causas da rede social.
Rumble entrou com uma ação contra Moraes nos Estados Unidos, em conjunto com a Trump Media, ligada ao presidente dos EUA. As empresas afirmam que o ministro do STF violou a soberania dos EUA ao ordenar a suspensão do perfil de Allan Dos Santos. O blogueiro teve uma detenção pré -quadro decretada em 2021 e está fugindo desde então.
Rumble voltou ao trabalho no Brasil em fevereiro deste ano. A plataforma, que estabelece um conteúdo menos restrita de moderação de conteúdo, foi desativada no país em dezembro de 2023 por discordar dos requisitos da justiça brasileira. É conhecido pelas personalidades e usuários extremos da Housing extreme.
Siga o ‘Estadão’ nas redes sociais