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Programa de suporte para troca de eletrodomestics colocada em abril | Fundo Ambiental

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O novo programa nacional para promover a eficiência energética deve ser aberto em abril, disse o ministro do Meio Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, em entrevista à Radio Renancença. Com uma duração aproximada de um ano, a iniciativa E -LAR pretende apoiar famílias mais vulneráveis ​​na compra de aparelhos mais eficientes, incluindo sistemas de ar condicionado.

O Ministério do Meio Ambiente e Energia (MAEN) também pretende, até o final de abril, definitivamente encerrar o programa de edifícios mais sustentáveis, destinado à aquisição de Windows e outros dispositivos para tornar a habitação mais eficiente. A promessa é que todos os aplicativos pendentes recebem uma resposta nesse período.

No momento, ainda existem 37.883 pedidos de análise, de acordo com a página (atualizada em tempo real) do Fundo Ambiental, uma entidade que gerencia os aplicativos. Das mais de 80.000 pedidos enviados inicialmente ao programa de suporte de edifícios mais sustentáveis, apenas 18.180 foram pagos (ou estão na estrada).

Maria da Graça Carvalho acredita que será possível concluir as análises pendentes dentro de dois meses. Um contrato com o Instituto Superior Technical, Alma Mater do Ministro, foi, no entanto, que fornecerá cerca de 100 Tasfers para acelerar a avaliação e completar os pagamentos, de acordo com Maen. Outra estratégia anunciada em 2024 para mitigar atrasos nos processos consiste na avaliação prévia de aplicações usando ferramentas de inteligência artificial, desenvolvidas pelo INEC –id (Instituto de Sistemas e Engenharia de Computação), também da Instituto Technical.

Comunidades vulneráveis

Lembra -se que Maria da Graça Carvalho anunciou em novembro de 2024 não apenas e -lar, mas também o programa de áreas urbanas sustentáveis, projetado para promover a eficiência energética em comunidades vulneráveis, como bairros sociais ou históricos. “Queremos tornar essas comunidades mais confortáveis ​​do ponto de vista térmico e social”, explicou o ministro da tutela em Blue.


As aplicações para áreas urbanas sustentáveis ​​podem ter como intermediários de paróquias, IPSs ou associações de residentes, mediadores que podem facilitar o processo, como os 50 contadores do novo espaço energético, apresentados pelo governo em janeiro passado.

“O próprio programa financiará o ponto focal, que ajuda a fazer os aplicativos e dar alguma indicação de como executá -los”, explicou Graça Carvalho ao Renascimento.

A idéia também é que as candidaturas de um condomínio ou conjunto de moradias sejam apresentadas em um único dossiê, em vez de cada residente avanços isoladamente com a ordem. Esse novo modelo, defende a tutela, pode simplificar o processo de submissão de candidatos e, assim, acelerar a avaliação e a conclusão dos dossiers. O objetivo é evitar o acúmulo de milhares de aplicações para avaliar, como atualmente é o programa de edifícios mais sustentáveis.

“Queremos tornar esses programas muito mais simples que o sistema que temos agora nos edifícios mais sustentáveis, onde o proponente precisa fazer um investimento, preencher uma proposta muito completa e esperar que ele seja pago. Agora será diferente e muito mais simples. Estamos desenhando um projeto que trabalha com vales e empresas certificadas. A idéia é que, com uma fatura emitida por esta empresa certificada, o proponente logo recebe o valor ”, explicou o ministro a Azul em novembro.

Pobreza energética em Portugal

Em uma entrevista à Azul, o especialista em pobreza de energia João Pedro Gouveia lamentou que os dois novos programas apresentados pelo governo não incluíssem a classe média, nem tivessem um forte componente focado no isolamento térmico da estrutura da habitação. “Faz-me confusão que não há nada para famílias de classe média”, disse o pesquisador da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Nova Universidade de Lisboa em dezembro.

João Pedro Gouveia argumenta que as famílias da classe média podem ser apoiadas na aquisição de janelas eficientes ou painéis fotovoltaicos por meio de benefícios fiscais relevantes. O coordenador científico do Centro Europeu de Aconselhamento da Pobreza de Energia também acredita que o financiamento “precisa aumentar significativamente”, para que Portugal deixe de ser o Estado -Membro da União Europeia com a maior porcentagem de pobreza energética (20,8%).





Portugal possui 2,2 milhões de habitantes sem acesso a aquecimento adequado. Como eles não têm conforto térmico, essas pessoas estão mais expostas a sérios problemas de saúde associados a baixas temperaturas. A zona mais afetada do país é a região autônoma dos Açores, onde 34,3%da população não pode aquecer suas próprias casas, seguidas pelo norte (26,3%) e pela região autônoma da Madeira (23,3%). Alentejo é a região que registra a menor taxa de pobreza energética (13,6%).