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Milhares de entidades em risco de falha na prevenção de corrupção | Corrupção

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Mais de 500 entidades públicas e quase sete mil entidades privadas reúnem condições a serem notificadas por violação do esquema geral de prevenção de corrupção (RGPC), disse o mecanismo nacional de corrupção (MEMAC) na quinta -feira.

De acordo com um comunicado de imprensa divulgado com uma situação de conformidade legal com o registro na plataforma Menac RGPC, esse órgão começou na segunda -feira, 17 de fevereiro, sob suas “habilidades de sancionação”, “notificando as entidades que estão inadimplentes”.

Esta ação surge depois que o governo aprovou o Conselho de Ministros a reestruturação de Menac, como o público avançou em primeira mão. A reforma implica a substituição do Conselho de Administração e do Presidente da Agência, o juiz António Pires da Graça, que, segundo ele, não foi informado anteriormente pelo executivo de sua partida.

De acordo com os dados da MEMAC avançados para a LUSA, 590 entidades públicas e 6927 entidades privadas nessa situação, mas isso não significa que tudo seja notificado por não conformidade será, existem 590 entidades públicas. O corpo fará uma análise caso a caso para realizar, por exemplo, se o registro da plataforma não foi realizado pelas entidades para uma falha na notificação inicial para esse fim.

Isso ocorre porque os e-mails de contato usados ​​pelo Menac são os contidos nos bancos de dados da Direção Geral para Administração Pública e Emprego (DGAEP), no caso de entidades públicas e no Instituto de Seguridade Social, no caso de entidades privadas, e que pode estar desatualizado, impossibilitando que as entidades tenham sido, de fato, contatadas.


O prazo para registro na plataforma RGPC de entidades legalmente exigidas terminou em 14 de fevereiro, depois que o RGPC entrou em vigor em junho de 2024, forçando entidades públicas e privadas com mais de 50 trabalhadores a enviar seu plano de prevenção de riscos de corrupção (PPR), o Código de Conduta, o Programa de Treinamento para Integridade, a Identificação do Responsável pelo cumprimento das Regras de Prevenção de Corrupção e o link para o canal de reclamação criado por cada entidade.

De acordo com os dados do MEMAC, eles foram registrados até o prazo 1105 entidades públicas e 4536 entidades privadas, em um universo de 13158 entidades com requisitos para esse fim. Entre as entidades públicas que não cumpriram o prazo para o registro estão a Assembléia da República, conforme relatado pelo público, apontando que o Parlamento não possui código de conduta ou canal de reclamações.

Entre as entidades públicas registradas estão dois tribunais superiores, o Tribunal de Auditores e o Supremo Tribunal Administrativo, mas nem todos os tribunais, disseram o Menac, observando que a decisão desses órgãos de soberania é baseada em uma opinião do Conselho Superior do Judiciário (CSM) que argumenta que os tribunais não estão sujeitos a essa obrigação. O mecanismo anticorrupção discorda.

Em relação à falta de registro na plataforma de quase sete mil entidades privadas, Menac explicou a Lusa que, nesses casos Registro.


“O Menac registra como altamente positivo, todo o compromisso revelado por milhares de entidades cobertas, público e privado, que nos últimos meses procuraram ativamente cumprir as tarefas de concepção dos instrumentos normativos de conformidade definidos pelo RGPC”, lê no comunicado à imprensa do organismo.

A entidade ressalta que o objetivo de impedir a corrupção “passa pelo incentivo ao cumprimento voluntário das entidades cobertas” e que a ação do Menac com órgãos públicos e privados passou por informações, sensibilização, treinamento e orientação “, ciente das dificuldades de muitas entidades públicas e privadas para cumprir o RGPC, com o objetivo de um gerenciamento concreto do risco de exposição à corrupção e aos crimes relacionados.

A violação do RGPC fornece, na lei de decreto que a estabeleceu, um regime de sancionamento com multas cujos valores variam entre os dois mil e os 44.981 euros.