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O impacto da inteligência artificial (IA) na cultura e tudo o que ela representa em termos de criatividade causou intensos debates entre autoridades, artistas e especialistas. Não por acaso, o tema dominou as discussões dos diálogos culturais II Luso-Brazilianos, realizados no Museu de Língua Portuguesa, em São Paulo, na quinta-feira (20/02), um evento que visa fortalecer a diplomacia cultural entre Brasil e Portugal . A iniciativa, promovida em parceria com a Casa Latino -Americana da América Latina, concentrou -se em trocar experiências entre comunidades artísticas e indústrias criativas de ambos os países, abordando novas tecnologias a novas formas de cooperação cultural.
Marcos Souza, secretário de direitos autorais e intelectuais do Ministério da Cultura Brasileira, alertou sobre os desafios que a IA representa para os direitos autorais: “Inteligência artificial vem a colocar alguns problemas sérios na indústria da música, no sentido de que pode, de fato, ter tendo Novos resultados Autor centrado no homem certo, a dignidade da pessoa humana é essencial. Reduzir isso a uma questão de remuneração é degradar um direito exclusivo “, disse ele. Para eles, dentro da indústria criativa, a inteligência artificial, acima de tudo, afeta a música e o jornalismo.
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A sessão de abertura contou com a presença do Ministro da Cultura do Brasil, Margareth Menezes e Portugal, Dalila Rodrigues. Em seu discurso, Margareth destacou a língua portuguesa como um vínculo cultural essencial. “O conhecimento é importante para nós, filhos desse idioma, que têm essa possibilidade de transformar, transmutar, modernizar e expandir. Ao mesmo tempo, é casta, é transformadora”, afirmou. Dalila, por sua vez, enfatizou o papel da comunidade de países que falam portugueses (CPLP) na promoção da cultura: “Nossa história é comum, por nossa grande herança, que é a língua portuguesa, essa linguagem acolhedora. Uma das minhas prioridades , como responsável pelo macarrão cultural em Portugal, é a apreciação da CPLP “.
Auditório do Museu de Língua Portuguesa Luciele Oliveira / Minc
O Secretário Geral da Câmara da América Latina, Manuela Júdice, enfatizou a importância de continuar esse diálogo. “Estou muito feliz porque as expectativas eram muito altas, porque em Lisboa já havia sido um sucesso. Esse diálogo precisa ser estendido”, disse ele. O diretor do Museu de Língua Português, Renata Motta, destacou a diversidade dos painéis e o papel do evento na criação de novas conexões. “Foi um dia extremamente produtivo, viajando de diferentes setores de cultura, de livros, leitura e herança, música e audiovisual. Os debates trouxeram os principais desafios e possibilidades de cooperação entre o Brasil e Portugal”, disse ele.
Proteção de conteúdo
Outro ponto crucial das discussões foi a proteção do conteúdo jornalístico em meio ao avanço de novas tecnologias. Carlos Eugênio, diretor-geral da VisaPressress, enfatizou a necessidade de garantir a remuneração dos profissionais da imprensa na crescente digitalização. “A importância do evento é estabelecer uma ponte de contato entre Portugal e Brasil, compartilhando experiências e garantindo que o mundo digital respeite a propriedade intelectual. A imprensa precisa ser protegida”, disse ele
Fábio Cesnik, parceiro fundador da CQS/FV Advogados, moderou um dos painéis e destacou a importância da cooperação entre os países. “Este evento tem sido um espaço fundamental em que o poder público, a sociedade civil e as empresas privadas se reúnem para encontrar sinergias e estimular as relações cooperativas entre o Brasil e o Portugal. Esse diálogo fortalece nossa identidade cultural comum”, disse ele
O evento também comemorou a assinatura do Memorando de Entendimento entre Brasil e Portugal, assinado no dia anterior em Brasília, durante a 14ª cúpula lusa-brasileira, nas áreas de museus, bibliotecas e intercâmbio artístico, com o objetivo de fortalecer a colaboração cultural e o Compartilhamento de tecnologias de museus. “Esses acordos expandem o alcance da cooperação entre os dois países, reforçando o papel da cultura como um eixo central nas relações internacionais”, disse Dalila Rodrigues.
Promoção da cultura
A segunda edição dos diálogos culturais luso-brazilianos reafirmou o compromisso de ambos os países de promover a cultura e enfrentar os desafios impostos por novas tecnologias juntas, garantindo que a inteligência artificial seja uma ferramenta de suporte e não um substituto para a criação humana.
Além dos debates sobre inteligência artificial, o evento também abordou o fortalecimento do mercado audiovisual luso-brasileiro. Os especialistas discutiram a necessidade de atualizar o contrato de co -produção entre os dois países, expandindo seu aplicativo além do cinema, incluindo produções televisivas e plataformas de streaming. A medida, segundo os participantes, incentivaria parcerias mais frequentes e fortaleceria a circulação do conteúdo cultural entre o Brasil e Portugal.
Durante a reunião, os projetos de cooperação já estavam em andamento, como séries de televisão e documentários co -produzidos entre os dois países. Os participantes reforçaram a importância de consolidar esses modelos e expandir oportunidades para novos criadores, garantindo que a língua portuguesa continue sendo um vínculo essencial na produção e difusão cultural.
O repórter viajou a convite de VisaPressão
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